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Comunidade Parati recebe visita de várias instituições

A equipe do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, realizou na última semana, duas visitas de reconhecimento na região do Parati, local de grande beleza cênica, muito procurado para banhos e caminhadas ao ar livre, que está em parte dentro e em parte no entorno do Parque Nacional.

Estudantes de Aquicultura do CEM/UFPR, professores e equipe do PNSHL no Salto Parati.

Na primeira visita, realizada em 26 de outubro, nove alunos do curso de Aqüicultura do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, acompanhados pelo professor Carlos Eduardo Belz e pelo ornitólogo André Magnani Xavier de Lima, percorreram a antiga estrada, conhecida como Caminho Novo do Cambará, que dá acesso ao salto e a comunidade do Parati. Durante o percurso, a equipe do PNSHL fez a contextualização histórica da área e os estudantes receberam informações pertinentes à disciplina de Biodiversidade e Conservação de Recursos. Com essa aula de campo, os estudantes tiveram oportunidade de vivenciar e conhecer um pouco mais sobre biodiversidade e conservação em uma área protegida.

Visita de reconhecimento da Trilha Cabaraquara-Parati

A segunda visita, realizada em 27 de outubro, foi organizada pela Câmara Temática de Turismo do Conselho Gestor da APA de Guaratuba e percorreu uma antiga trilha que liga as comunidades do Cabaraquara e do Parati. Esta visita teve como propósito identificar a área para a proposição de um roteiro turístico para a região, conforme previsão no Plano de Ação do Conselho Gestor da APA de Guaratuba. As adequações para  a recuperação e sinalização da trilha serão discutidas posteriormente.

Participaram dessa visita: a equipe do PNSHL; o presidente da Associação Guaratubana de Maricultores, Sr. Hamilton de Moura Kirchner Filho; a bióloga Ana Maria Franco, professora do curso de Ciências da Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral; a chefe da APA de Guaratuba, Célia Rocha; o soldado Jefferson Dré, do Batalhão da Polícia Ambiental do Estado do Paraná; e a representante da comunidade Parati, Sra. Neusa Kadowaki, tendo como guia o Sr. Zeca, morador da comunidade do Cabaraquara.

PNSHL presente na Semana Acadêmica de Ciências Biológicas da FAFIPAR

Analista Ambiental apresenta o PNSHL para alunos de Ciências Biológicas

O Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange participou esta semana da IV Semana Acadêmica de Ciências Biológicas – IV SACABIO, da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, campus Paranaguá – FAFIPAR.

O tema da SACABIO deste ano foi “Mata Atlântica: biodiversidade e sustentabilidade”, que discutiu vários temas de ciência e meio ambiente.

O analista ambiental Rodrigo Filipak Torres, biólogo do Parque, apresentou uma palestra sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil e os progressos e desafios na gestão do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, que este ano comemorou 10 anos.

Instituto Mater Natura conclui ciclo de capacitações em gestão participativa de UCs no Paraná

O Instituto Mater Natura realizou em Guaraqueçaba, nos dias 17, 18 e 19 de outubro, o curso sobre Plano de Manejo de Unidades de Conseração, com a participação de conselheiros e representantes de comunidades dos Parques Nacionais do Superagüi e de Saint-Hilaire/Lange, da Estação Ecológica de Guaraqueçaba, da Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba e da Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba, além de servidores de Unidades de Conservação federais do litoral (citadas anteriormente) e do interior: Florestas Nacionais de Irati e de Piraí do Sul.

Este foi o último dos quatro cursos que integraram o projeto Gerenciamento Integrado de Unidades de Conservação da Mata Atlântica: a Capacitação em Gestão Participativa como uma Estratégia de Conservação, desenvolvido pelo Mater Natura no Paraná com recursos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e que tem a participação de diversas unidades de conservação.

Participantes desenvolvem atividade sobre zoneamento de unidade de conservação

O tema foi abordado em atividades teóricas e práticas, por meio das quais os participantes puderam conhecer um pouco do histórico da criação de unidades de conservação no Brasil e no Paraná, discutir as características e atividades permitidas para cada categoria de proteção e ter noções dos processos envolvidos no planejamento destas unidades, com maior ênfase sobre o zoneamento das unidades de conservação.

A diversidade de formações e atividades profissionais dos participantes – pescadores, agricultores, estudantes universitários, lideranças de movimentos sociais, quilombolas, professores de ensino fundamental, técnicos do ICMBio e do Mater Natura – foi um dos pontos positivos citados por grande parte dos presentes no momento de avaliação do evento.

Olga Skroski, moradora da comunidade do Zoador, em Morretes, região localizada no entorno do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, contou que “foi ótimo entender melhor sobre o zoneamento: zonas de proteção e conservação e subdivisões,  pelo importante impacto que tem na elaboração do plano de manejo. Tive idéia do importante trabalho que vem adiante e da grande responsabilidade que os conselheiros terão nesse processo e aí me incluo. Entendi que “domar” a ansiedade é um bom começo para enfrentar este desafio e exercitar a persistência, paciência e perseverança é uma necessidade, pois isso nos fará seguir adiante no trabalho  e alcançar o objetivo de preservar a natureza respeitando e aprimorando a relação dela com o ser humano no seu próprio espaço, onde sua história foi construída dignamente.”

Na atividade final, os grupos foram divididos de acordo com a unidade (ou as unidades) de conservação às quais os presentes se relacionavam, para que verificassem o interesse comum em promover ações a partir dos conhecimentos construídos no curso. Os participantes ligados ao Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange e à Área de Proteção Ambiental de Guaratuba compuseram um único grupo e decidiram realizar visitas às comunidades localizadas no entorno do Parque e, por consequência, no interior da APA, atuando como multiplicadores de informações sobre as unidades de conservação em suas regiões.

Histórico

Este Projeto foi iniciado em janeiro de 2011 pelo Mater Natura e abrange parte dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, com recursos oriundos de edital do Programa Demonstrativo do Ministério do Meio Ambiente (PDA/MMA). Trata-se da continuação de parte de um projeto desenvolvido também pelo Mater entre 2007 e 2009, intitulado Capacitação em Gestão Participativa de Unidades de Conservação, quando foram capacitadas diversas pessoas, entre gestores e membros do conselho das unidades de conservação dos Estados do sul do país.

O projeto atual tem como parceiros: o Instituto Chico Mendes de Conservação da Natureza (ICMBIO), a Universidade Federal do Paraná por meio do Programa de Pósgraduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento (MADE/UFPR), o Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba/PR – CONAPA, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (SEMA-RS), a Prefeitura Municipal de Arroio do Sal/RS, a Associação dos Amigos do Parque Tupancy e a ACONTUR – Associação de Condutores Locais de Ecoturismo de Cambará do Sul/RS. Até o mês de junho de 2012, o trabalho buscará instrumentalizar os diversos atores sociais envolvidos na gestão participativa de 17 unidades de conservação do Paraná e do Rio Grande do Sul, contribuindo para sua efetiva implementação. O público participante envolve as equipes técnicas das unidades de conservação (UCs), conselheiros, parceiros institucionais, consultores, lideranças comunitárias e os usuários diretos e indiretos dos recursos naturais protegidos.

O ciclo de capacitação se encerra no mês de outubro, tendo trabalhado os quatro temas propostos: gestão institucional integrada, atividades sustentáveis, conselho gestor e plano de manejo. Estes temas foram identificados em oficinas estruturantes realizadas em cada um dos Estados no início do ano. O diferencial do projeto ficou por conta da construção de Planos de Intervenção que são ações práticas, construídas pelos participantes dos cursos, as quais serão desenvolvidas em cada UC ao longo do Projeto.

Alunos da Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da UFPR fazem aula de campo no PNSHL

No dia 21 de outubro, 13 alunos da disciplina “Ecologia da Restauração”, oferecida pelo Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ecologia e Conservação da UFPR, realizaram uma aula de campo em áreas do entorno e interior do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange afetadas pelas chuvas de março deste ano.

A disciplina é ministrada pela Profa. Márcia Marques, do Laboratório de Ecologia Vegetal e, além de alunos do PPG em Ecologia e Conservação, possui alunos dos PPG em Botânica, Geografia e Engenharia Florestal da UFPR.

O chefe do Parque, Rogério José Florenzano Jr., e o analista ambiental Rodrigo Filipak Torres, que também trabalha na unidade, acompanharam o grupo e fizeram a contextualização da situação das áreas visitadas. A Profa. Juliana Quadros, da UFPR Litoral, também participou da aula de campo. Juliana, que está orientando seus alunos do curso de Gestão Ambiental em um diagnóstico socioambiental da comunidade Floresta e têm percorrido com frequência a região, pôde enriquecer as discussões do grupo com importantes informações.

Ao longo das visitas às comunidades de Floresta e Santa Cruz, nos municípios de Morretes e Paranaguá, os alunos ficaram surpresos com a magnitude dos escorregamentos de solo, rochas e árvores, com as inundações ocorridas e com a extensão de floresta morta que pode ser atualmente vista nas áreas, bem como com a extensão da destruição de moradias e de outras edificações.

Com essa aula de campo, os pós-graduandos tiveram uma oportunidade singular de conhecer as consequências de um distúrbio natural na Mata Atlântica e de exercitar a capacidade de aplicação dos conhecimentos teóricos da ecologia na restauração ambiental.

ICMBio adquire primeiro lote de terras no PNSHL

Rogério, chefe do Parque, e os proprietários da área que está sendo adquirida pelo ICMBio

Na última terça feira, dia 11, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) iniciou oficialmente o processo de regularização fundiária do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange (PNSHL), com a assinatura da escritura de compra da primeira propriedade inserida nos limites da Unidade de Conservação. Localizada no município de Paranaguá, a área possui doze hectares e está totalmente coberta com vegetação de mata atlântica em estágio médio de regeneração.

“Embora seja uma propriedade pequena, esta aquisição é um marco na gestão do Parque, pois representa o inicio da consolidação territorial da Unidade. Existem outros processos em fase adiantada de análise que esperamos concluir durante o ano de 2012.” comemora Rogério José Florenzano Junior, chefe do Parque.

O processo de indenização foi iniciado em 2007, a pedido do proprietário, quando o Parque ainda estava sob administração do Ibama. A divisão da autarquia, no mesmo ano, contribuiu para a morosidade do processo, que foi concluído no final de 2010, já sob administração do ICMBio e orientado por uma nova legislação, que, em parte, simplificou a documentação exigida.

Para saber mais sobre o que envolve a Consolidação Territorial das Unidades de Conservação Federais clique aqui.

ICMBio publica regulamentação sobre captação e uso de imagens em Unidades de Conservação federais

Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 19 de setembro, a Instrução Normativa n° 19 do ICMBio, que regulamenta a captação e o uso de imagens e ordena as produções visuais nas unidades de conservação federais. O texto foi discutido com a sociedade, por meio de consulta pública pela internet e de forma presencial, através de reuniões com fotógrafos e outros profissionais de mídia ao longo do primeiro semestre. Seu objetivo é definir os procedimentos para o acesso às Unidades de Conservação, em substituição à Instrução Normativa do Ibama nº 5 de 2002, em uso até então.

A Instrução Normativa foi assinada pelo Presidente do ICMBio, Rômulo Mello, durante a solenidade de comemoração ao 4° aniversário do Instituto Chico Mendes,  no final do mês de agosto: “Saímos de um litígio com a comunidade fotográfica do país para o que chamo de casamento. A IN viabilizará mostrar à sociedade brasileira a riqueza da biodiversidade do país que existe dentro das Unidades de Conservação”, frisou Mello.

Pela nova norma, a produção de imagens em áreas abertas ao uso público sem aparatos ou equipe que alterem a rotina de visitação não depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes. Da mesma forma, não necessita de autorização a cobertura de fatos eventuais, como incêndios florestais e outros de interesse jornalístico.

A preocupação do Instituto Chico Mendes é com a conservação da biodiversidade existente nessas unidades, garantindo que ela permaneça preservada, independente das atividades que venham a ser desenvolvidas em seu interior, como as de visitação ou a entrada de profissionais com objetivos específicos, a exemplo de pesquisadores ou outros profissionais como jornalistas e fotógrafos.

Para conhecer o texto integral da Instrução Normativa, acesse o Diário Oficial da União n° 180, de 19/09/2011 – Seção 1, páginas 82 a 84.

Fonte: ASCOM ICMBio e PNSHL